Déficit de Atenção e Hiperatividade, considerada como doença mental, é agora declarada como doença fictícia pelo próprio descobridor.
Felizmente, a Comissão Consultiva Nacional de Ética Biomédica da Suiça (NEK, presidente: OtfriedHöffe) manifestou-se de maneira crítica acerca do uso do medicamento para TDAH: “O consumo de agentes farmacológicos modificaram o comportamento da criança sem qualquer contribuição de sua parte”.
Isto leva à interferência na liberdade e nos direitos pessoais das crianças, porque os agentes farmacológicos induzem alterações comportamentais, mas não conseguem educar a criança para conseguir tais mudanças por conta própria. A criança é assim privada da experiência fundamental de aprender a agir autônoma e enfaticamente, o que “reduz consideravelmente a liberdade das crianças e prejudica o desenvolvimento de sua personalidade”, criticou a NEK.
Os críticos alarmados do desastre da Ritalina estão agora recebendo apoio de origem completamente diferente. Em sua reportagem de capa de 02 de fevereiro de 2012, o semanário alemão Der Spiegel citou o psiquiatra americano Leon Eisenberg, nascido filho de imigrantes judeus russos em 1922. Aos 87 anos de idade e sete meses antes de sua morte, o “pai científico do TDAH” declarou, em sua última entrevista: “o TDAH é um excelente exemplo de doença fictícia”
Desde 1968, no entanto, ao longo de cerca de 40 anos, a “doença” de Leon Eisenberg tem assombrado os manuais de diagnóstico e estatística, primeiro como “reação hipercinética da infância”, e agora como ”TDAH”. Em apenas 18 anos, o uso de medicamentos para TDAH na Alemanha aumentou de 34 kg (em 1993) para um recorde de nada menos que 1760 kg (em 2011) – o que representa um aumento de 51 vezes nas vendas! Nos Estados Unidos, um em cada dez meninos de 10 anos de idade engole um medicamento para TDAH diariamente. Com uma tendência crescente.
Via- World Public Union.